Vem à minha casa, mãe! – Solenidade da Assunção de Maria Lc 1,39-56

Queridos casais: a paz de Jesus!

Encerramos a Semana Nacional da família exatamente neste domingo em que a Igreja celebra a Solenidade da Assunção de Maria. Mas qual a relação de Nossa Senhora com as famílias?

O Evangelho de hoje, narrado por São Lucas, nos apresenta a visita de Maria à sua prima Isabel e o belíssimo cântico do Magnificat, no qual ela engrandece ao Senhor pelas maravilhas que Ele fez em sua vida.

Não há maior glória do que a que recebeu Maria quando foi escolhida para ser a mãe de Jesus. Isso foi reconhecido por Isabel assim que ela escutou a saudação de Maria, o que a levou a dizer: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (v. 43)

Maria tinha acabado de receber o anúncio do anjo Gabriel de que seria a Mãe do Salvador. O anjo também lhe deu a notícia de que Isabel, sua prima – que era de idade avançada e considerada estéril – também estava grávida.

São Lucas nos relata que Maria partiu às pressas para a região montanhosa (v. 39) onde morava sua prima para se colocar a seu serviço. A tradição identifica a pequena cidade de Ein Karem, distante 150 Km de Nazaré, como o lugar da residência de Zacarias e Isabel.

Isso quer dizer que Maria, grávida de Jesus, percorreu um longo caminho para chegar até ali e, sem se importar com as dificuldades que poderia ter com a própria gravidez, se dedicou a servir aquela família por três meses (v.56).

A Igreja proclama como verdade de fé que Maria, após cumprir a sua missão na terra, foi elevada aos céus de corpo e de alma e foi exaltada pelo Senhor como Rainha do Universo (CIC 966). O Papa Francisco, na oração mariana do Angelus da Assunção deste ano diz que Nossa Senhora colocou os pés no paraíso: “ela foi lá não só em espírito, mas também com seu corpo”. E continua dizendo: “Que um de nós vive no céu com o corpo nos dá esperança: entendemos que somos preciosos, destinados a ressurgir. Deus não deixará que o nosso corpo desapareça no nada.”

Maria nos espera no céu, como mãe que espera que os filhos voltem para casa. Por isso a invocamos como “porta do céu”.

Nossa Senhora continua a agir no tempo e na história visitando as nossas famílias. Ela intercede incessantemente junto a Jesus para que possamos enfrentar os muitos inimigos que se levantam contra a família nos dias de hoje.

Maria nos convida a imitá-la, servindo com alegria aqueles que precisam de nós. E não precisamos ir tão longe como ela fez ao visitar sua prima. Muitas vezes aqueles que precisam de nossa ajuda estão dentro da nossa própria casa – nosso cônjuge ou nossos filhos.

Assim como Maria levou Jesus até Isabel, nós somos convidados a levar Jesus para aqueles que moram conosco, para aqueles com quem convivemos em nosso trabalho, para aqueles com quem nos encontramos todos os dias.

Maria, Porta do Céu, ajuda-nos a sermos servidores do Amor em nossas famílias!

Um abraço, fiquem com Deus!

Márcia e Ronaldo

Comunidade Sara e Tobias

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