Um casamento impulsionado pela esperança – Evangelho para o Casal / 2º Domingo do Advento – Lc 3,1-6

Chegamos ao segundo domingo do Advento e o Evangelho traz uma figura especial deste tempo litúrgico: João Batista. É interessante observar que o evangelista São Lucas quis situar a chegada de João Batista num local exato e num momento preciso da história. Com isto, quis mostrar que Deus, a partir de um pequeno fato como a chegada de um profeta no interior da Judéia, pode transformar o mundo.

Em João Batista se cumpre a promessa do Antigo Testamento, que São Lucas fez questão de retomar: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas. (v.4).

Da mesma forma que, na semana passada, meditamos sobre a virtude da fé, hoje vamos refletir sobre a esperança. De modo particular, o Advento é um tempo especial para crescermos nesta virtude.

E como precisamos da esperança no nosso casamento! Vivemos numa sociedade e num tempo onde vemos sinais do mal em toda parte. Nós queremos ser de Deus e vivermos para as coisas do Alto, mas as guerras, a violência, as doenças, a pobreza, as dificuldades familiares e, principalmente, os nossos pecados, nos puxam para baixo, nos deixam tristes e, às vezes, arrasados.

Mas se Deus usou um homem simples como João Batista na periferia do grande império romano para mudar a história da humanidade, Ele também pode se utilizar de nós! A esperança nos garante que Deus pode fazer de nós, um pobre casal pecador, grandes santos!

O Catecismo da Igreja Católica nos diz que: “A virtude da esperança responde à aspiração da felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento contra todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna” (CIC, 1818).

A esperança deve mudar nosso comportamento e provocar em nós essa pressa de encontrar Jesus. No meio das nossas atividades, trabalhos e ocupações do dia-a-dia, poderemos encontrar o Senhor. Isso não quer dizer abandonar nossos afazeres, mas fazê-los justamente porque somos de Deus. Sendo um bom marido, uma boa esposa, pais dedicados e profissionais empenhados, poderemos nos santificar.

Santa Terezinha do Menino Jesus, doutora da Igreja, pode nos ajudar com a sua experiência da esperança. Ela escreveu: “Deus não poderia me inspirar desejos irrealizáveis, portanto, posso, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade”.

Precisamos acreditar que o Senhor nos dará toda a ajuda necessária nas lutas diárias, em que combatemos para sermos bons cônjuges e uma família santa. Creiamos que, pela ação do Espírito Santo, nosso cônjuge poderá se converter e corrigir aquele defeito que tanto atrapalha o nosso casamento. Acreditemos que nossos filhos, mesmo que estejam percorrendo caminhos errados, poderão ser alcançados pela graça de Deus.

O Sacramento do Matrimônio, vivido na esperança, é um verdadeiro motor para o Céu. É promessa divina que nossa fidelidade será recompensada. A segunda leitura nos garante isso: “Tenho a certeza de que aquele que começou em vós uma boa obra, há de levá-la à perfeição até ao dia de Cristo Jesus” (Fl 1,6).

Maria, Porta do Céu e mãe da esperança, cuida da nossa família!

Um abraço, fiquem com Deus.

Márcia e Ronaldo

Comunidade Sara e Tobias

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