A Eucaristia é a força que nos levará ao céu! Evangelho para o Casal / 13º Domingo do Tempo Comum – Mc 5,21-43

Queridos casais, é uma grande alegria estarmos aqui para novamente refletir o Evangelho para o casal.

O Evangelho deste domingo, narrado por São Marcos, apresenta-nos duas curas realizadas por Jesus: a cura da filha de Jairo e a cura de uma mulher hemorroíssa.

Os personagens dessa narrativa estavam passando por problemas pessoais, com dores profundas na alma e viram em Jesus uma esperança para suas dificuldades.

Jairo era uma pessoa importante, um chefe da sinagoga que, ao ver Jesus na praia, aproximou-se d’Ele e caiu aos Seus pés para suplicar a cura de sua filhinha que estava morrendo (vv.22-23). Jesus foi até à casa de Jairo e ressuscitou a menina que havia acabado de morrer. “Menina, levanta-te!’ Ela levantou-se imediatamente e começou a andar” (vv.41-42).

A mulher que sofria de uma hemorragia há doze anos era uma simples desconhecida no meio da multidão que tinha ouvido falar de Jesus. Crendo que Ele poderia ajudá-la, aproximou-se por detrás, sem que ninguém percebesse, para Lhe tocar as vestes, pois acreditava que se tocasse ao menos em Sua roupa poderia ficar curada (vv. 27-28). Ao fazer isso, a doença desapareceu imediatamente e ela caiu aos pés do Senhor. “Ele lhe disse: ‘Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença” (v.34).

O Catecismo da Igreja Católica referencia o texto da cura da hemorroíssa para definir o que são os sacramentos: “Forças que saem” do corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante: ações do Espírito Santo que opera no seu corpo que é a Igreja, os sacramentos são “as obras-primas de Deus”, na nova e eterna Aliança (CIC 1116).

Quando recebemos o sacramento do Matrimônio, ganhamos essa força que sai de Jesus. Não podemos ver o sacramento agir, mas podemos perceber a sua ação em nós.

Por meio do Matrimônio, Jesus quer agir na nossa vida pessoal e conjugal, porém, Ele não invade a nossa individualidade nem a nossa conjugalidade e também não entra sem ser convidado. É preciso darmos passos ao Seu encontro. Devemos nos aproximar do Senhor e nos prostrar aos Seus pés como fizeram Jairo e a hemorroíssa.

– Marido, você precisa se colocar aos pés do Senhor e interceder pelo seu lar!

– Esposa, você deve se prostrar diante de Jesus para Lhe contar tudo o que acontece na sua casa e para Lhe apresentar todas as suas necessidades!

– Casal, vocês precisam implorar a Deus pela cura e restauração do seu casamento.

Quando as dificuldades financeiras entram pela nossa porta sem serem convidadas; quando os filhos se revoltam e questionam a nossa autoridade ou a nossa fé; quando a doença chega como visitante inesperado e nos causa medo e desânimo; quando a morte nos deixa tristes e sem esperança, o que cabe a nós é crer. Crer que Jesus pode agir em nossa vida conjugal e em nossa família, ainda que estejamos ‘comprimidos’ no meio de uma multidão de problemas.

Para fortalecer ainda mais a nossa relação conjugal, precisamos continuamente tocar em Jesus, não mais na sua roupa, mas nos sacramentos que Ele nos deixou, em especial no Sacramento da Eucaristia.

A Eucaristia não é somente um pão bento ou um símbolo como acreditam algumas religiões cristãs. Nossa fé deve nos levar a nos aproximar deste sacramento crendo que nele está presente o mesmo Jesus que curou a hemorroíssa e ressuscitou a filha de Jairo. Ele quer vir até nós!

É doloroso perceber que há fiéis recebendo a Eucaristia de qualquer jeito, distraídos, de forma mecânica, sem observar se ficaram alguns fragmentos do Corpo Santo do Senhor nas suas mãos após a comunhão, sem reservar um momento mínimo de ação de graças e ficar com o Senhor que se hospeda em nossa alma.

Ao comungarmos, somos chamados a ‘tocar’ em Jesus vivo na Hóstia consagrada e deixar que Sua misericórdia infinita atue em nossa vida, em nosso casamento, em nossa história, em nossas misérias. É um momento para nos colocarmos, com nosso cônjuge e filhos, no coração de Jesus e clamar as graças e bênçãos necessárias para a nossa conversão e salvação.

Após a comunhão, é necessário termos um momento para agradecer, no silêncio do nosso coração, a presença grandiosa de Deus que Se faz pequeno para estar ao nosso lado, para nos fortalecer e curar, e pedir, com insistência e fé, assim como fez o chefe da sinagoga (v. 23), que o Senhor coloque as Suas mãos sobre nós e sobre a nossa família, ressuscite aquilo que está morto e nos levante para uma vida nova.

Toda vez que um casal se ajoelha e reza junto diante de Jesus eucarístico, o céu se abre e o inferno treme.

Muito mais do que nós, Jesus quer que o toquemos para nossa salvação.

Nunca nos esqueçamos que a Eucaristia é uma força que pode levar nossa família para o Céu!

Maria, Porta do Céu, pelo teu exemplo queremos nos colocar sempre aos pés de Jesus!

 

Um abraço, fiquem com Deus

Márcia e Ronaldo

Comunidade Sara e Tobias

 

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