Vale a pena ser casado? – Mt 13, 1-23

A pergunta que fazemos a cada um de vocês hoje é: Vale a pena ser casado, mesmo com as dificuldades que vemos nos casamentos de hoje?

A semente que Deus semeia é sempre boa, o que muda é a qualidade do terreno que a recebe. É o que Jesus vai falar no Evangelho deste domingo com a parábola do semeador, na qual nos mostra que a boa semente foi lançada em quatro tipos de terreno.

Nós, casais, podemos considerar esta semente como o Sacramento do Matrimônio, que foi criado por Deus e, portanto, é semente boa.

A relação entre homem e mulher existe desde o começo da Criação, é uma união querida por Deus. Tanto é que o Catecismo da Igreja Católica afirma, de maneira belíssima, que ‘Do princípio ao fim, a Escritura fala do matrimônio e do seu «mistério», da sua instituição e do sentido que Deus lhe deu, da sua origem e da sua finalidade…’ (CIC 1602).

Os diferentes tipos de terreno nos quais as sementes são lançadas são os nossos corações.

Os terrenos à beira do caminho representam os casais que se casam e se comportam como dois solteiros vivendo juntos, permitindo que influências negativas endureçam seus corações e não os deixem viver bem o matrimônio. Impedem a ação de Jesus e o perdão, dificilmente acontece.

Os terrenos pedregosos representam os casais que se casam com alegria querendo ter uma vida conjugal com Jesus, mas, quando precisam testemunhar a sua fé com um comportamento de acordo com o Evangelho, logo desistem. Abandonam a vida de oração e a vida sacramental, trocam os filhos que Deus lhes pede por animais de estimação, querem desistir do casamento quando chega o desemprego ou a dificuldade financeira. Ao sinal de qualquer obstáculo, a primeira palavra que lhes vêm à mente não é conversão, mas sim separação.

Os terrenos com espinhos representam os casais que sabem que o casamento é uma realidade divina, mas não deixam Jesus agir. Os ídolos do sucesso profissional a qualquer custo, da preocupação excessiva com bens materiais, do esporte e do lazer que roubam um tempo desproporcional da convivência familiar, tudo isso acaba por dificultar a ação de Deus neste casamento.

É importante reconhecer o fato de que os terrenos que ficavam à beira do caminho, os terrenos pedregosos ou os terrenos com espinhos eram considerados improdutivos. Porém, Deus, em sua imensa misericórdia, pode ir além das nossas fraquezas e operar milagres nas nossas vidas, convertendo nossos corações em solo fecundo.

A terra boa representa os casais que sabem que a graça de Deus opera em suas vidas pelo Sacramento do Matrimônio e deixam Jesus agir em seu casamento se tornando um só coração e uma só alma.

Foi o que aconteceu na vida do casal São Luiz e Santa Zélia Martin, cuja memória celebramos dia 12 de julho. Cinco de suas filhas se tornaram religiosas. Uma delas é Santa Terezinha do Menino Jesus, outra é Leônia Martin que está com seu processo de beatificação está em andamento.

No ordinário da vida conjugal, Santa Zélia e São Luiz Martin produziram frutos de santidade. É isso o que Deus espera de nós.

Maria, Porta do Céu, interceda para que o nosso casamento seja fecundo.

Um abraço, fiquem com Deus!

Márcia e Ronaldo

Comunidade Sara e Tobias

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