Emaús – Lc 21, 13-55

Queridos casais, a paz de Jesus!

Neste domingo, a liturgia da missa nos oferece o relato do Evangelho dos discípulos de Emaús. Interessante que nos é apresentado somente o nome de um dos discípulos:  Cléofas. Por isso, a partir de um trecho do Evangelho de São João onde aparece uma Maria, mulher de Cléofas (Jo 19,25), alguns biblistas sugerem que estes dois discípulos possam ser um casal que retornava à sua casa em Emaús após a morte de Jesus em Jerusalém.

Nesta caminhada de retorno, Jesus se aproxima deles sem que o reconheçam e pergunta sobre o que eles estavam conversando. Quando descrevem a sua tristeza e frustração com a paixão e morte de Jesus, Ele chama-lhes a atenção e faz uma catequese a respeito do que deveria acontecer ao Messias com base nas Escrituras. Depois que chegam em casa, insistem que Jesus fique com eles e O reconhecem quando Jesus abençoa e parte o pão.

Então, eles foram evangelizados e fizeram a experiência de Jesus ressuscitado na Palavra e na fração do Pão, que remete à Eucaristia.

Nós, casais, precisamos seguir o exemplo dos discípulos de Emaús: fazer a experiência com Jesus, o ressuscitado que passou pela cruz, e deixar que Ele toque o nosso coração com a sua graça. Precisamos do Evangelho, principalmente agora, quando estamos tristes não somente por uma pandemia de um novo vírus, mas também aterrorizados por uma pandemia de medo, de excesso de informações e de notícias negativas. A palavra grega Evangelho significa justamente boa notícia.

Além do Evangelho, Jesus entra nos nossos lares pela oração e, de modo especial, pela Eucaristia. Mesmo que os corações daqueles discípulos estivessem abrasados quando Jesus lhes falava das Escrituras, foi somente no partir do pão que seus olhos se abriram e reconheceram o Senhor.

No dia 26 de abril de 1500, ou seja, há exatamente 520 anos, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após a Santa Missa, em carta ao rei Dom Manuel, o escrivão Pero Vaz de Caminha descreveu esta celebração como feita em um “altar mui bem arranjado” e que, segundo observou, “foi ouvida por todos com muito prazer e devoção”. Portanto, por Providência Divina, a celebração Eucarística foi uma das primeiras atividades realizadas no nosso país.

Nestes tempos difíceis que vivemos, não nos conformemos com a ausência da Eucaristia, como se fosse algo dispensável. Faz parte da nossa fé que ‘a Eucaristia é o ápice de toda a vida cristã’ (CIC 1324) e que ‘a Igreja vive da Eucaristia’ (Encíclica Ecclesia de Eucharistia). Rezemos para que a Providência Divina nos ajude a superar logo este momento para que tenhamos pleno acesso ao Sacramento da Ceia do Senhor.

Maria, Porta do Céu, cuida do nosso Brasil, Terra de Santa Cruz!

Um abraço, fiquem com Deus!

Márcia e Ronaldo

Comunidade Sara e Tobias

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