Samaritana – Jo 4, 5-42

Queridos casais, a paz do Senhor Jesus!

Neste final de semana, a Igreja nos propõe, no Evangelho de João, a narrativa do encontro de Jesus com a mulher samaritana. Nesta linda passagem do Evangelho, no início do capítulo 4, há a informação de que Jesus saiu da Judeia, foi para a Galileia e precisava passar pela Samaria. Lá, Ele encontrou com a samaritana ao meio-dia.

Na época de Jesus, o país de Israel era dividido em três partes: ao norte ficava a Galileia, onde se situava Nazaré, cidade que Jesus passou boa parte da sua vida. Ao sul, ficava a Judeia, onde estava Jerusalém e o seu templo. E havia uma região intermediária, a Samaria. A região da Samaria havia sido conquistada e dominada por alguns impérios, o que acarretou certa mistura com povos pagãos, mesmo na religião. Esse é um dos principais motivos porque havia uma repulsa dos judeus pelos samaritanos, pois eles eram considerados impuros.

Jesus senta-se à beira do poço pois está com sede e cansado da viagem (v. 6). Quando a Samaritana se aproxima, Jesus pede-lhe água e conversa com ela, rompendo algumas barreiras daquela época: um homem não podia conversar com uma mulher e um judeu não podia conversar com um habitante da Samaria, além do fato de que ela era uma mulher adúltera (vs. 17 e 18)

Jesus pede à samaritana que lhe dê de beber porque Ele tem sede, um pedido que depois vai se repetir na cruz (Jo 19,28). Como verdadeiro homem, Jesus tem sede tanto sentado à beira do poço quanto quando está na cruz e por isso precisa pedir ajuda para que sua sede física seja saciada.

Mas Jesus também tem sede de almas e de famílias onde Ele seja o único Senhor e Salvador! Ele quer que nossas famílias sejam santuários onde o Pai seja adorado em espírito e verdade, onde existam verdadeiros adoradores (v. 23-24).

Hoje, somos como essa mulher e como a própria região da Samaria. Muitas das nossas famílias são uma mistura de cristianismo e paganismo, pois dizemos que somos cristãos, mas, na prática, Jesus não é o Senhor das nossas casas. Muitos de nós temos nossos ídolos, que ocupam a maior parte do nosso tempo e do nosso coração.

Assim como no começo deste capítulo dizia que Jesus devia passar na Samaria, hoje ele deve passar nas nossas casas. O meio-dia é exatamente este momento das nossas vidas.

Ao mesmo tempo que Jesus se revela como alguém próximo, que dialoga e está presente, também se revela como o Messias (vv. 25-26), e se dá a conhecer como Dom de Deus, como a água Viva que pode saciar todas a sede da humanidade.

Essa experiência de saciar nossa sede na verdadeira fonte de água viva não pode ficar somente nas nossas casas. No final do Evangelho, a samaritana foi e anunciou aos outros que ela tinha encontrado o Messias e, como consequência, os samaritanos acreditaram em Jesus não somente por causa das palavras dela, mas porque eles também fizeram a experiência do encontro com Ele.  Da mesma forma, o Senhor nos chama para que nós sejamos famílias evangelizadoras e levemos esta experiência para outras famílias.

Maria, Porta do Céu, interceda para que sejamos famílias evangelizadoras!

Um abraço, fiquem com Deus!

Márcia e Ronaldo

Comunidade Sara e Tobias

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