Casamento, um compromisso que nos salva – Evangelho para o Casal / 15º Domingo do Tempo Comum – Lc 10,25-37

No Evangelho deste domingo, vemos um mestre da Lei que se aproxima de Jesus e quer colocá-lO à prova para ver se Ele conhecia as Escrituras. Então, Jesus inicia com ele um belo diálogo, onde inverte a pergunta e usa a Lei para que o próprio interrogador respondesse: 

Jesus lhe disse: ‘O que está escrito na Lei? Como lês?’ Ele então respondeu: ‘Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!’ Jesus lhe disse: ‘Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás’”(vv.26-28).

Não satisfeito e talvez ainda querendo pôr Jesus em dificuldade, o mestre da Lei insiste: “E quem é o meu próximo?” (v.29). O verdadeiro Mestre narra então uma das passagens mais belas do Evangelho, a parábola do Bom Samaritano.

Se prestarmos atenção, toda a Liturgia da Palavra deste domingo fala sobre a Lei do Senhor e os Seus mandamentos, tanto que a primeira leitura nos traz Moisés exortando o povo para cumpri-la: “Ao contrário, esta palavra está ao teu alcance, está em tua boca e em teu coração, para que a possas cumprir” (Dt 30, 14).

Infelizmente, a cultura atual nos diz que assumir compromissos duradouros ou estar submetido a qualquer autoridade é uma realidade opressora e que nos escraviza. Mas, pelo contrário, a fidelidade a Deus e aos seus mandamentos é na verdade um caminho de liberdade.

As Sagradas Escrituras nos mostram que nós temos um Deus amoroso que nos salva e nos pede que sejamos fiéis. Obedecer à voz do Senhor por meio da Sua Igreja nos indica o verdadeiro caminho da felicidade, não somente para este mundo, mas principalmente para a Vida Eterna.

Quando fizemos as promessas um ao outro no altar do Senhor no momento em que celebramos o sacramento do matrimônio, não assumimos uma sentença de condenação, mas sim um caminho especial de santificação.

Mas Jesus nos pede mais do que o simples cumprimento de preceitos, o Senhor quer que sejamos canais da Sua misericórdia, da mesma forma que fez o samaritano no Evangelho. Não basta ser legalistas como o levita e o sacerdote da parábola, que, de certa forma, cumpriram a Lei. Jesus nos quer misericordiosos com o nosso próximo. Principalmente, ter misericórdia com aqueles que nos são mais próximos: o nosso cônjuge, nossos filhos e nossos familiares.

Que o nosso amor conjugal e familiar seja como o deste homem, um amor de sacrifício, que deixa de lado os planos pessoais, arrisca a própria vida e investe  tempo para ajudar a cuidar de um cônjuge doente, para ouvir o desabafo de um filho adolescente ou para fazer companhia aos pais idosos.  

Não podemos dizer que amamos nosso próximo se não nos esforçamos para isso. Por isso, o Evangelho de hoje termina com uma missão, que serve também para cada um de nós. Diante de todas as oportunidades de amar que temos na nossa casa, olhando para esta parábola, Jesus nos ordena: “Vai e faze a mesma coisa!” (v.37).

Maria, Porta do Céu, interceda para que possamos amar!

Um abraço, fiquem com Deus.

Márcia e Ronaldo 

Comunidade Sara e Tobias

Ano 3 – nº 130 – 10/07/2022

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