Deus quer cônjuges com a coragem e a fé de Nossa Senhora – Evangelho para o Casal / 6º Domingo da Páscoa – Jo 14,23-29

Neste domingo, mais uma vez a liturgia nos traz um Evangelho em que Jesus dá diversos conselhos aos seus discípulos antes da sua partida para o Céu: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada” (v.23). E depois Ele continua: “Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis” (v.29).

Guardar a palavra de Jesus é crer, deixar que o Senhor cresça em nós por meio da fé. Mas como fazer isso no nosso casamento? Como ser um marido e uma esposa de fé?

Para responder a essas perguntas, traremos partes de uma das catequeses do Papa Francisco sobre a família, pronunciada em maio de 2015.

O Papa afirma que tão grande é a importância do Sacramento do Matrimônio, que ele é parte essencial da Igreja:

“Não se trata de uma simples cerimônia que se faz na igreja, com flores, o vestido, as fotografias… O matrimónio cristão é um sacramento que tem lugar na Igreja, e que também faz a Igreja, dando início a uma nova comunidade familiar”. 

Depois, o Papa esclarece que ele é um gesto de fé:

“O sacramento do matrimônio é um grande ato de fé e de amor: dá testemunho da coragem de acreditar na beleza do gesto criador de Deus e de viver aquele amor que impele a ir sempre além, além de nós mesmos e da própria família. A vocação cristã para amar de modo incondicional e incomensurável é, com a graça de Cristo, quanto está também na base do livre consenso que constitui o matrimônio”.

A seguir, ele continua, deixando claro que é um sacramento para pessoas fortes:

“Nesta profundidade do mistério da criação, reconhecido e restabelecido na sua pureza, abre-se um segundo grande horizonte que caracteriza o sacramento do matrimónio. A decisão de ‘desposar no Senhor’ contém inclusive uma dimensão missionária, que significa ter no coração a disponibilidade a ser porta-voz da Bênção de Deus e da graça do Senhor para todos. Com efeito, enquanto esposos, os cônjuges cristãos participam na missão da Igreja. É preciso ter coragem para isto! Por isso, quando saúdo os recém-casados, digo: ‘Eis os intrépidos!’, porque é necessário ter coragem para se amar do modo como Cristo ama a Igreja”.

E o Papa conclui trazendo a comparação do amor conjugal ao amor de Cristo pela Igreja:

“Assim, a rota é marcada para sempre, trata-se da rota do amor: ama-se como Deus ama, para sempre! Cristo não cessa de cuidar da Igreja: ama-a sempre, preserva-a sempre, como a si mesmo. Cristo não deixa de eliminar do semblante humano as manchas e as rugas de todos os tipos. É comovedora e muito bonita esta irradiação da força e da ternura de Deus, que se transmite de casal para casal, de família para família. São Paulo tem razão: trata-se mesmo de um ‘mistério grandioso’! Homens e mulheres, suficientemente intrépidos para levar este tesouro nos ‘vasos de barro’ da nossa humanidade — homens e mulheres tão corajosos! — constituem um recurso essencial para a Igreja e também para o mundo inteiro. Deus os abençoe mil vezes por isto!”

Pode parecer muito difícil viver um amor tão belo e com uma fé tão grandiosa dentro do nosso casamento. Mas é possível! Nós temos um exemplo luminoso na Sagrada Família. Maria e José, mesmo vivendo a mais perfeita virgindade, são exemplo do verdadeiro matrimônio cristão. Eles são, para nós, modelos de esposos e pais, além de intercessores junto a Deus por todas as famílias.

Maria, Porta do Céu e mãe da fé, interceda para que tenhamos coragem de amar! 

Um abraço, fiquem com Deus.

Márcia e Ronaldo 

Comunidade Sara e Tobias

Ano 3 – nº 123 – 22/05/2022

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