Você está com febre? – Evangelho para o Casal / 5º Domingo do Tempo Comum – Mc 1, 29-39

Queridos casais, a paz de Jesus!

No Evangelho deste domingo, narrado por São Marcos, vemos que Jesus sai da Sinagoga com São Tiago e São João e se dirige à casa de Santo André e de São Pedro, cuja sogra encontrava-se com febre.

São Marcos nos relata que, ‘A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus’ (v. 30). Os discípulos fizeram questão de ‘logo contar a Jesus’ a situação em que se encontrava a sogra de Pedro, pois O conheciam e sabiam que Ele tinha poder para curar aquela mulher.

Um olhar superficial sobre esse acontecimento poderia nos fazer passar despercebido o significado desse milagre de Jesus.

A febre, em si mesma, não é uma doença, mas um sinal, um sintoma que alerta que algo não está bem.

Muitas vezes, nós casais, nos encontramos enfermos em nossas casas, com sintomas e alertas de que algo não está bem na nossa vida, na nossa família, no nosso casamento, mas não convidamos Jesus a estar nela, e nem sequer ‘contamos a Ele’ que estamos doentes.

Assim como Jesus tocou a mão da sogra de Pedro e ajudou-a a levantar-se (v. 31), Ele quer tocar em nós para nos erguer e nos tirar das nossas misérias e do nosso comodismo, a fim de que possamos nos colocar a serviço.

E, para servir, não basta somente abandonar certos comportamentos egoístas. Precisamos, sim, eliminar o pecado e deixar Jesus agir na nossa vida, mas precisamos ir além e amar com palavras e atitudes concretas. Foi essa a pedagogia de Jesus: Ele não se limitava a ficar na sinagoga ou no Templo pregando o Reino de Deus, mas fazia gestos concretos de amor curando as pessoas. É esse o modelo que Ele nos propõe: o amor vivido.

O arcebispo emérito de Londrina, Dom Albano Cavalin, a quem recordamos com saudades, dizia, com toda a sua sabedoria: “Quem ama, adivinha!”

Quantos casais entram em crise porque não adivinham as necessidades do seu cônjuge? Alguns chegam a dizer: Mas eu vou na missa, eu não brigo, não traio a minha esposa, não faço coisas graves. Mas não basta não fazer o mal, é necessário não pecar e, além disso, amar com palavras e gestos concretos, assim como fez Jesus.

O amor deve fazer com que cada cônjuge saia do seu próprio mundo para ir ao encontro das necessidades e anseios do outro. Gestos concretos como dar um abraço ou um beijo carinhoso, levantar-se de madrugada por causa de um filho e deixar o outro dormir, oferecer um olhar de cumplicidade ou uma palavra de conforto, ter um tempo para ouvir o outro sem interrupções das mídias, tudo isso pode fazer milagres num casamento.

No final deste Evangelho, São Marcos relata: ‘De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto’ (v. 35). Nós, casais, para que possamos amar de verdade as pessoas da nossa família, precisamos nos colocar constantemente na presença de Deus e rezar.

 

Maria, Porta do Céu, ajuda-nos a amar e servir como Jesus!

Um abraço, fiquem com Deus

Márcia e Ronaldo
Comunidade Sara e Tobias

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