O Pai Nosso e os pais dos nossos pais – Evangelho para o Casal – 17º Domingo do Tempo Comum – Lc 11,1-13

Neste domingo, a liturgia nos fala da importância da oração. O Evangelho narra o seguinte pedido de um dos discípulos a Jesus: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’” (vv.1-4).

Mas o que motivou o pedido dos discípulos? O início do Evangelho nos diz que “Jesus estava rezando num certo lugar”. Portanto, os discípulos viam que Jesus dedicava boa parte do Seu tempo para orar. Jesus era para eles o modelo de pessoa orante. Ora, se o próprio Filho de Deus dedicava tempo para rezar, porque não fazemos a mesma coisa? Porque não priorizamos a oração na nossa vida conjugal e familiar? É porque ainda precisamos de conversão.

Se queremos chegar ao coração do Pai, precisamos de tempo diário para conversar com Ele. Mesmo com uma rotina cheia de tarefas, precisamos tirar um tempo todos os dias para estar com o Senhor, ainda que seja por poucos minutos. Lembrando que também podemos fazer com que todas as nossas atividades, sejam profissionais, afazeres domésticos ou mesmo o cuidado com os filhos, possam ser trabalho santificado.

Todo casal é chamado a desenvolver uma missão espiritual na sua casa: ser pai e ser mãe. É por meio da oração que conseguiremos desenvolver este dom conforme a vontade de Deus, uma vez que a paternidade divina é a fonte da paternidade humana (CIC 2199).

E, assim como Jesus era modelo para Seus discípulos, nós, casais, também somos chamados a ser modelos de pessoas que oram

E, assim como Jesus era modelo para Seus discípulos, nós, casais, também somos chamados a ser modelos de pessoas que oram: o esposo para a esposa, a esposa para o esposo e os pais para os filhos. Como pais, somos nós os responsáveis a ensinar nossos filhos, desde pequenos, a traçarem sobre si o sinal da cruz, e chamar a Deus “Papai do céu”, rezando a oração do Pai Nosso; a chamar Maria “Mãezinha do céu”, rezando a oração da Ave-Maria; a pedirem a proteção do “anjinho da Guarda”, rezando a oração do santo anjo, enfim, somos nós os principais responsáveis por ensinar nossos filhos a fazerem suas primeiras orações. Se os pais não rezam, como podem querer que os filhos aprendam a rezar?

No dia 24/07/2022, celebramos o II Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.

Também no dia 24/07/2022, celebramos o II Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Nossos avós devem ser respeitados de forma semelhante aos pais. O Catecismo da Igreja Católica nos diz que: O quarto mandamento dirige-se expressamente aos filhos nas suas relações com o pai e a mãe, porque esta relação é a mais universal. Mas diz respeito igualmente às relações de parentesco com os membros do grupo familiar. Exige que se preste honra, afeição e reconhecimento aos avós e antepassados (CIC 2199).

Dessa forma, em unidade com o Sumo Pontífice, trazemos abaixo alguns trechos da mensagem do Papa Francisco para este dia.

O versículo 15 do Salmo 92 – ‘dão fruto mesmo na velhice’ – é uma boa notícia, um verdadeiro ‘evangelho’ que podemos, por ocasião do II Dia Mundial dos Avós e Idosos, anunciar ao mundo. O mesmo vai contracorrente relativamente àquilo que o mundo pensa desta idade da vida e também ao comportamento resignado de alguns de nós, idosos, que caminhamos com pouca esperança e sem nada mais esperar do futuro.”

“… Mas, na realidade, uma vida longa – ensina a Sagrada Escritura – é uma bênção, e os idosos não são proscritos de quem se deve estar à larga, mas sinais vivos da benevolência de Deus que infunde a vida em abundância. Bendita a casa que guarda um ancião! Bendita a família que honra os seus avós!”

“Deste modo o Dia Mundial dos Avós e Idosos é uma oportunidade para dizer mais uma vez, com alegria, que a Igreja quer fazer festa juntamente com aqueles que o Senhor – como diz a Bíblia – ‘saciou com longos dias’ (Sal 91, 16). Celebremo-la juntos! Convido-vos a anunciar este Dia nas vossas paróquias e comunidades, a visitar os idosos mais abandonados, em casa ou nas residências onde estão hospedados. Procuremos que ninguém viva este dia na solidão. Ter alguém para cuidar pode mudar a orientação dos dias de quem já não espera nada de bom do futuro; e dum primeiro encontro pode nascer uma nova amizade. A visita aos idosos abandonados é uma obra de misericórdia do nosso tempo!”

Que a nossa vida de oração possa transbordar na nossa família. E que possamos valorizar nossos avós, principalmente aqueles que desenvolveram o dom da paternidade e maternidade para conosco. Além disso, agradeçamos a Deus porque muitos dos nossos avós são modelos de pessoas que rezam.

Maria, Porta do Céu, ensina-nos a rezar!

Um abraço, fiquem com Deus.

Márcia e Ronaldo 

Comunidade Sara e Tobias

Ano 3 – nº 132 – 24/07/2022

 

Se você é um casal jovem e ainda não faz parte da família Sara e Tobias, venha participar conosco do Projeto Sara e Tobias 2022. Faça sua inscrição pelo link http://www.saraetobias.com.br/ficha-de-cadastro/

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